segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Porão do Rock 2009

Nunca, na minha vida inteira, me imaginei indo ao Porão do Rock. Se tivessem me feito uma aposta, eu hoje estaria pobre. Simplesmente não é meu estilo. Muvuca, barulho ensurdecedor, drogados, bêbados e mal encarados...



Mas eu fui, ontem − de blusa preta e tênis Puma destoante. O meu grande motivador? A tal atração surpresa logo depois de Paralamas do Sucesso, Plebe Rude e Escola de Escândalo (não necessariamente nessa ordem). Cheguei às 18h e a espera foi longa, até às 22h. Tudo bem, tinha bandas legais tocando, não estava lotado (pelo menos não no começo), arrumamos lugar na primeira fila e a galera estava bastante contida. Que vergonha! O Porão não era nada do que eu estava pensando. Mas, preconceitos desfeitos à parte, eu fui pela Legião Urbana, seguindo rumores próprios e alheios − mas nada confirmado. Às 22h, o Renato Russo apareceu no telão, dizendo que tudo era igual e que ele queria fazer algo diferente. Nessa hora, as pilhas da minha câmera acabaram (ainda bem) e eu pude me dedicar exclusivamente ao que estava por vir. Dado e Bonfá começaram com Tempo Perdido, que eu não vi nem ouvi, só chorei. Depois que o espírito de fã apaixonada-louca-histérica-alucinada foi embora, eu pude aproveitar a minha banda preferida de todos (e para todos) os tempos. A flor branca no microfone do Renato foi uma boa homenagem. A banda não existe sem ele, mas eu concordo que a Legião são todos aqueles que ouvem e gostam das músicas, são os fãs.A emoção foi tão grande que eu quase não fiquei brava quando os cantores convidados erraram as letras, várias vezes. Ou quando eles foram embora depois de apenas 8 músicas. Eu queria bem mais. Mais músicas e mais Legião. Mas o que eu tive ontem, já foi bom demais.

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