
Ao chegar, a primeira coisa que fiz foi tirar a blusa de frio. Palmas era quente o suficiente para não parar de desejar chuva, piscina e ar condicionado.
Mas, naquela cidade, não só o calor era diferente: as comemorações de aniversário também. Podiam faltar presentes, espaço físico aconchegante, convidados e até mesmo o aniversariante; mas não podiam faltar as velinhas.
Em Palmas, há muitos tijolos de construção e um sol desenhado na calçada para cada um deles. As calçadas e as ruas são vazias e o silêncio do vazio é muito agradável.
Lá, os meus sorrisos ficarão para sempre gravados numa camiseta caprichosamente esquecida no varal.
Já o meu coração... pertence a Brasília.